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Pressão Alta (Hipertensão Arterial)

A hipertensão arterial (pressão alta) é uma condição clínica caracterizada pela elevação sustentada da pressão arterial.

A definição habitual é de níveis a partir de 140×90 mmHg.

É um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares: doenças cardíacas, doenças cerebrovasculares, doenças arteriais periféricas e doenças renais.

Acomete cerca de 30% de adultos ≥18 anos, mas sua prevalência varia de acordo com a faixa etária:
Em torno de 7% entre 18-39 anos, em torno de 32% entre 40-59 anos, em torno de 65% nas pessoas acima de 60 anos.

No total, são mais de 36 milhões de hipertensos no Brasil.

Existe uma expectativa de aumento da prevalência, devido ao envelhecimento da população e a epidemia de obesidade.

Estima-se que, de todos os pacientes com pressão alta, cerca de 20% desconhece o seu diagnóstico (um a cada 5 pacientes).

Considerando-se os pacientes que já tem o diagnóstico e que estão em tratamento, apenas metade consegue controlar adequadamente os seus níveis pressóricos.

O risco de complicações relacionadas à pressão arterial começa a se elevar com valores tão baixos quanto 115×75 mmHg.

Para cada 20 mmHg de aumento da pressão arterial sistólica (ou seja, um aumento da pressão de “12” para “14”) , o risco de morte duplica.

Um dado muito importante é que a grande maioria dos pacientes com pressão alta não apresentam sintomas. Essa é a regra: a hipertensão é uma doença que não gera sintomas.

Alguns pacientes relacionam a elevação da pressão a episódios de mal estar, dor de cabeça ou na nuca, estresse ou ansiedade. Entretanto, a pressão alta costuma ser resultado desses sintomas, e não causa. Ou seja, a pressão arterial realmente se eleva nessas situações de dor ou estresse emocional, mas ela não é a causadora desses sintomas.

Não espere buscar auxílio apenas quando apresentar sintomas, eles podem nunca aparecer.