A dispneia, conhecida popularmente como falta de ar (ou falta de fôlego), é a incapacidade de respirar sem desconforto ou dificuldade.
Trata-se de uma queixa subjetiva, ou seja, na maioria das vezes, apenas o paciente é capaz de perceber sua existência.
A dispneia pode apresentar-se de diferentes maneiras:
- aguda, quando surge há poucos minutos, horas ou poucos dias
- subaguda, quando surge há dias ou poucas semanas
- crônica, quando dura várias semanas
A intensidade do sintoma pode permanecer estável, progredir ou regredir ao longo do tempo. Pode ocorrer após realização de esforços (pequenos ou grandes), ou até mesmo em repouso. Também pode apresentar-se ao deitar, ou acordar o paciente durante a noite.
Pode associar-se com outros sinais ou sintomas, como: tosse, expectoração, dor no peito, palpitações, chiado no peito, inchaço nas pernas, etc.
Existem diversas causas para a dispneia, como as doenças cardíacas e respiratórias: insuficiência cardíaca, insuficiência coronariana, asma, DPOC, embolia pulmonar, etc.
A associação das informações relatadas com os achados do exame físico, quando bem realizado, muitas vezes aproxima o médico do diagnóstico correto. Esses dados coletados orientam a solicitação de exames complementares, que vão auxiliar na investigação.
Entretanto, quando investigada e tratada de forma incorreta, pode levar a tratamentos inadequados, com controle ineficaz do sintoma, piora da qualidade de vida, gastos desnecessários e, até mesmo, piora da gravidade da doença causadora.